José Paulo Paes (1926-1998) atuou por cerca de 40 anos como tradutor do inglês, do francês, do italiano, do espanhol, do alemão, do latim e do grego moderno, sendo um dos tradutores brasileiros mais representativos e cultuados. Poeta, sua produção entre 1947 e 1986 está reunida em Um por todos (Brasiliense, 1986) e A poesia está morta mas juro que não fui eu (Duas Cidades, 1988). Escreveu ainda poesia infanto-juvenil e ensaios sobre literatura. Refletiu sobre a tradução literária e poética no livro Tradução, a ponte necessária (Ática, 1990). Organizou e traduziu as antologias Poetas gregos contemporâneos (Noa Noa, 1991); Poemas da antologia grega ou palatina (Companhia das Letras, 1995); Gaveta de tradutor (Letras Contemporâneas, 1996); Poesia erótica em tradução (Companhia das Letras, 1987) e Quinze poetas dinamarqueses (Letras contemporâneas, 1997). Do grego, traduziu ainda Poemas, de Konstantinos Kaváfis (Nova Fronteira, 1982) e Poemas, de Giórgos Séferis (Nova Alexandria, 1995). Do alemão, traduziu Poemas, de Hölderlin (Companhia das Letras, 1991) e Poemas, de Rilke (Companhia das Letras, 1993). Traduziu ainda do latim Poemas de carne e exílio, de Ovídio (Companhia das Letras, 1990); do inglês, Poemas, de William Carlos Williams (Companhia das Letras, 1987); do francês, Poemas, de Paul Éluard (Guanabara, 1988), e do italiano, Sonetos luxuriosos, de Aretino (Companhia das Letras, 2000). Em colaboração com outros tradutores, verteu Poesia e prosa, de Leopardi (Nova Aguilar, 1996); ABC da literatura, de Pound (Cultrix, 1960), e Poemas de W.H Auden (Companhia das Letras, 1986). Organizou a antologia Transverso: coletânea de poemas traduzidos (Unicamp, 1988), fruto de oficina de tradução que ministrou na Unicamp. Continue lendo “José Paulo Paes” →