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Álvaro Faleiros

Álvaro Faleiros

Álvaro Faleiros (1972) nasceu em Viña-del-Mar (Chile), filho de brasileiros exilados. Durante o exílio, viveu também na Holanda e no Canadá. É doutor em Língua e Literatura Francesa pela Universidade de São Paulo (USP) e professor da mesma universidade, além de poeta, tradutor e crítico de arte. Publicou os livros de poemas Coágulos (Iluminuras, 1995), Amapeando (Nankin, 1997), Transes (publicado na França em 2000), o Retirante que virou Presidente (Cordel, 2002), Auto do Boi d´Água (Cordel, 2003), Meio mundo (Ateliê Editorial, 2007) e Do centro dos edifícios (2011).  É também percussionista e letrista: em 2003, lançou o CD Água Minha. Fez a versão francesas de poemas de Hilda Hilst, De la mort. Odes minimes (Nankin Editorial, Éditions du Noroit). Como tradutor, publicou Latitudes: nove poetas do Québec (Noroît/Nankin, 2003), Bestiário ou Cortejo de Orfeu (Iluminuras, 1997) e Caligramas (Ateliê, 2007), ambos de Guillaume Apollinaire. Traduziu a epopeia nacional da Finlândia Kalevala, em parceria com o antropólogo José Bizerril. Com Donatela Natili, traduziu tankas da poetisa japonesa Yosano Akiko (Editora da UnB, 2007).

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Alípio Correia de Franca Neto

Alípio Correia de Franca Neto (1966) nasceu em São Paulo (SP). É poeta, escritor e tradutor.  No campo da literatura infantil, traduziu diversos livros para a Cosac Naify.  Traduziu também A verdade da poesia (Cosac Naify, 2007), de Michael Hamburger. Fez traduções de poemas de Phillip Larkin para revistas literárias. Traduziu Exilados (Iluminuras, 2003), única peça de James Joyce. No terreno poético, traduziu Música de câmara (Iluminuras, 1998) e Pomas, um tostão cada (Iluminuras, Prêmio Jabuti 2002), ambos de James Joyce, e A balada do velho marinheiro (Ateliê Editorial), de S. T. Coleridge, obra vencedora do Prêmio Jabuti de 2006. Continue lendo “Alípio Correia de Franca Neto”

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Alexei Bueno

Alexei Bueno

Alexei Bueno (1963) é poeta, editor. Foi diretor do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC) do Rio de Janeiro. Estreou em 1984 com o livro As escadas da torre. É conhecido por sua dicção “solene” e “hermética” e pelo uso das formas fixas (PINTO, 2006, p. 94). Organizou, para a editora Nova Aguilar, as obras completas de Augusto dos Anjos, de Mário de Sá-Carneiro, a atualização da obra completa de Cruz e Sousa, a Obra reunida de Olavo Bilac, a poesia completa de Jorge de Lima e a obra completa de Almada Negreiros, a poesia e prosa completas de Gonçalves Dias e uma nova edição da Poesia completa e prosa de Vinicius de Moraes. Publicou, pela Nova Fronteira, uma edição comentada de Os Lusíadas e de Grandes poemas do Romantismo brasileiro. Consta do levantamento de poesia traduzida com As quimeras, de Nerval (Topbooks, 1996), e é um dos tradutores da antologia Poesia e prosa, de Leopardi (Nova Aguilar, 1996).

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Alberto Pucheu

alberto pucheu
Foto: arquivo pessoal

Alberto Pucheu (1966) leciona Teoria Literária na UFRJ. Começou a publicar em 1993, com Na cidade aberta (Ed. UERJ, 1993). Lançou outras seis obras poéticas até 2007. Escreveu um livro sobre poetas-filósofos em atuação no Brasil (Sette Letras, 1985). No âmbito da tradução poética, verteu ao português O Coração de Deus: poemas místicos de Rabindranath Tagore (Ediouro, 2004). Continue lendo “Alberto Pucheu”

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Alberto Marsicano

alberto_marsicano (1)Alberto Marsicano (1952-2013) foi poeta e músico. Formado em filosofia na USP, foi discípulo do indiano Ravi Shankar nos anos 1970, quando introduziu a cítara no Brasil. Lia grego, latim, sânscrito, japonês, coreano, híndi e bengali. Fazia poesia experimental. Lançou vários CDs, entre eles Isto não é um livro de viagem, com o poeta Haroldo de Campos.  Aparece no levantamento de poesia traduzida com John Keats: Nas invisíveis asas da poesia (Iluminuras, 1998); O olho imóvel pela força da harmonia, de Wordsworth (Ateliê, 2007), ambos em parceria com o professor John Milton; O casamento do céu e do inferno e outros escritos de William Blake (L&PM, 1984), Trilha Estreita ao Confim, de Bashô (Iluminuras, 1997), em parceria com Kimi Takenaka, e Sijô Poesicanto Coreana Clássica (Iluminuras, 1984), em parceria com Yun Jung Im. Continue lendo “Alberto Marsicano”

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Afonso Henriques Neto

Afonso Henriques (de Guimaraens) Neto (1944) é mineiro, filho e neto dos também poetas Alphonsus de Guimaraens Filho e Alphonsus de Guimaraens.  Formou-se em Direito pela UnB em 1966 e retornou ao Rio de Janeiro em 1972. Participou do movimento da poesia marginal, conhecida também como “geração mimeógrafo”. Estreou em 1972 com O misterioso ladrão de Tenerife.  Desde então, é considerado um ícone da poesia marginal. Lançou vários livros de poemas, sendo que os mais recentes são Cidade vertigem (Azougue Editorial, Rio de Janeiro, 2005) e Uma cerveja no dilúvio (2011). Participou da antologia 26 poetas hoje (1976), organizada por Heloísa Buarque de Hollanda e 41 poetas do Rio, organizada por Moacyr Félix (Funarte, 1998). É professor do Instituto de Artes e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense (UFF). Organizou e traduziu a antologia Fogo Alto: Catulo, Villon, Blake, Rimbaud, Huidobro, Lorca, Ginsberg (Beco do Azougue, 2009). Continue lendo “Afonso Henriques Neto”

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Afonso Félix de Souza

Afonso Félix de Souza

Afonso Félix de Souza (1925-2002) era goiano. Foi poeta premiado e atuante. Fundador de várias revistas literárias, como a Revista Agora e a Ensaio, foi também ativo nas causas corporativas, sendo fundador da Associação Brasileira de Escritores – Seção Goiás, e da Associação Nacional de Escritores. Transferiu-se a serviço do Banco do Brasil para o Rio de Janeiro, onde colaborou nos suplementos literários do Correio da Manhã e de outros jornais. Viveu dois anos em Paris, entre 1953 e 1955. Mais tarde, mudou-se para a recém-inaugurada Brasília e, em seguida, para Beirute, acompanhando a mulher, que era diplomata. Publicou seu primeiro livro de poemas em 1948. Ao todo, teve 18 livros de poesia publicados. Recebeu inúmeros prêmios literários, com destaque para o Álvares de Azevedo, da Academia Paulista de Letras (1961); o Tiocô, da UBE-Goiás (1979); o Prêmio Nacional de Poesia, do Pen Club do Brasil (1982) e o Prêmio Nacional de Poesia da Academia Brasileira de Letras (2002). Traduziu Antologia poética (Leitura, 1966) e Sonetos de amor obscuro (Civilização Brasileira, 1988), ambos de García Lorca; Sonetos de meditação (Villa Rica, 1985), de John Donne; Testamento (Itatiaia, 1987), de François Villon; e Poesia e prosa, de Leopardi (Nova Iguaçu, 1996, em colaboração).

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Adalberto Müller

Adalberto Müller

Adalberto Müller (1966) nasceu em Ponta Porã (MS). É professor de Teoria da Literatura e de Literatura e Cinema na Universidade Federal Fluminense (UFF), onde desenvolve projetos sobre Literatura e Cinema. Publicou os livros de poemas Ex Officio (Paris, 1995) e Enquanto velo teu sono (7Letras, 2003). Organizou o livro de ensaios  Benedito Nunes, João Cabral: a máquina do poema (Ed. da UnB, 2007). É membro do Conselho Deliberativo da SOCINE (Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual). Escreveu e dirigiu, com Ricardo Carvalho, o curta-metragem (35mm, 15′) Wenceslau e a árvore do gramofone, sobre a poesia de Manoel de Barros. Traduziu, de Francis Ponge, O partido das coisas (Iluminuras, 2000) e A mimosa (UnB, 2003). Traduziu ainda, de Cummings, O tigre de veludo (UnB, 2007).

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Abgar Renault

Foto: site da ABL
Foto: site da ABL

Abgar Renault (1901-1995) foi professor universitário, político, ensaísta, além de poeta. Nascido em Barbacena (MG), junto a Carlos Drummond de Andrade participou do movimento modernista em Minas Gerais e, juntos, fundaram em 1925 A Revista, em Belo Horizonte. Publicou quatro livros de poemas entre 1968 e 1983. Foi membro da Academia Brasileira de Letras e ministro da educação do país entre 1955 e 1956.  Seu período mais produtivo como tradutor de poesia foi a década de 1940, quando publicou traduções de Rabindranath Tagore e, nos anos 1950, a peça Jumento do Presépio, do poeta franco-uruguaio Jules Supervielle, além da antologia Poemas ingleses de guerra (1942).  No levantamento de traduções poéticas entre 1960 e 2009, seu nome aparece na antologia Tradução e versão (Record, 1994). Essa obra reúne as suas traduções poéticas de inúmeros poetas de língua inglesa – de Shakespeare a Pound, além de algumas traduções do francês, do alemão (Rilke) e do espanhol (Jorge Luis Borges), além de um capítulo especial dedicado a poetas negros norte-americanos. Apresenta também versões para o inglês de poemas de Manuel Bandeira, Murilo Mendes, Cecília Meireles, Carlos Drummond, entre outros. Continue lendo “Abgar Renault”

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