Imagem

Augusto de Campos

Augusto de Campos

Augusto de Campos (1931) estreou na poesia com O rei menos o reino (1951). Formado em Direito, atuou como Procurador do Estado. Tradutor e ensaísta, crítico literário e musical, é um dos pais da poesia concreta no Brasil. Após os anos 1980, começou a fazer poesia usando os recursos das novas mídias: painéis eletrônicos, holografias, laser, animações computadorizadas, poemas sonoros e visuais. Seus principais livros de poemas são Viva Vaia (1979), Despoesia (1994) e Não (2003, com um CD de Clip-Poemas), Poemóbiles (1974), coleções de poemas-objetos em colaboração com o artista plástico e designer Julio Plaza.  É o tradutor de poesia brasileiro mais produtivo das últimas cinco décadas (ver início deste capítulo), com 31 traduções poéticas. Suas traduções poéticas são: Dez poemas de e.e. cummings (Serviço de Documentação, MEC, 1960);  O Tygre, de William Blake (Edição do autor, 1977);  John Donne, o dom e a danação (Noa Noa, 1978); 20 POEM(A)S , de e.e.cummings (Noa Noa 1979);  Mais provençais: Raimbaut e Arnaut (Noa¬Noa, 1982, 2ª edição, ampliada, Companhia das Letras, 1987); John Keats: Ode a um rouxinol e Ode sobre uma urna (Noa Noa, 1984);  A serpente e o pensar, de Paul Valéry (Brasiliense, 1984);  John Cage: de segunda a um ano (Hucitec, 1985); 40 Poem(a)s, de cummings (Brasiliense, 1986); Hopkins: cristal terrível  (Noa Noa, 1991);  Irmãos germanos (Noa Noa, 1992); Rimbaud livre (Perspectiva, 1992); Rilke: poesia-coisa (Imago, 1994); Hopkins: a Beleza Difícil (Perspectiva, 1997);  P O E M (A) S, de cummings (Francisco Alves, 1999);  Coisas e Anjos de Rilke (Perspectiva, 2001); Quase-Borges + 10 TRANSPOEMAS (Memorial da América Latina, 2006); Eu não sou ninguém, de Emily Dickinson (Unicamp, 2008); Poemas-estalactites, de August Stramm (Perspectiva, 2008). Publicou ainda as antologias Verso, reverso, controverso (Perspectiva, 1978); O Anticrítico (Companhia das Letras, 1986); Via Linguaviagem (Companhia das Letras, 1987); Poesia da recusa (Perspectiva, 2006) e Byron e Keats: entreversos (Editora da Unicamp, 2009). Em colaboração, traduziu Cantares, de Ezra Pound (Serviço de Documentação, MEC, 1960); Poemas, de Maiakovski (Tempo Brasileiro, 1967); Antologia poética de Ezra Pound (Serviço de Documentação, MEC, 1968); Traduzir e trovar (Papyrus, 1968); Poesia russa moderna (Civilização Brasileira, 1968); ABC da literatura, de Ezra Pound (Cultrix, 1970) e Mallarmargem (Noa Noa, 1971).

Ler mais

Augusto Contador Borges

Augusto Contador Borges (1954) nasceu em São Paulo. Publicou os livros de poesia Angelolatria (Iluminuras, 1997), O Reino da Pele (Iluminuras, 2003) e A Morte dos Olhos (Iluminuras, 2007). Estreou com dramaturgo em 2007 com a peça Wittgenstein! Traduziu do Marquês de Sade Ciranda dos Libertinos (Max Limonad, 1988), A Filosofia na Alcova e Diálogos entre um padre e um moribundo, da coleção Pérolas Furiosas, da editora Iluminuras, além de  Aurélia, de Gerard de Nerval (Iluminuras, 1991). No âmbito poético, traduziu O nu perdido e outros poemas (Iluminuras, 1995), do poeta francês René Char. Continue lendo “Augusto Contador Borges”

Ler mais

Antônio Risério

Antônio Risério

Antônio Risério (1953) é antropólogo e poeta, pesquisador da etnopoesia. Foi responsável pelo projeto para a implantação do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, e também faz roteiros para cinema e televisão. Suas principais obras poéticas são Fetiche (Fundação Casa de Jorge Amado, 1996) e Brasibraseiro (Landy, 2004). Traduziu a antologia de poesia iorubá Oriki Orixá (Perspectiva, 1996) e “Fragmentos de Altazor”, de Vicente Huidobro, na antologia Folhetim, poemas traduzidos (Folha de São Paulo, 1987).

Ler mais

Antônio Moura

Antônio Moura (1964) nasceu em Belém (PA). É roteirista de cinema e vídeo, letrista e publicitário. Publicou em 1996 o livro de poemas Dez, selecionado pela Universidade de Madri para integrar uma antologia internacional de poesia e crítica . Publicou ainda Hong Kong & outros poemas (Ateliê Editorial, 1999), Rio Silêncio (Lumme, 2004) e participou da antologia de poesia brasileira Poesia de Invenção no Brasil (Landi, 2002). Seu livro Rio Silêncio, em tradução para o inglês de Stefan Tobler, recebeu o Prêmio John Dryden, da John Dryden Translation Competition, de Londres, Inglaterra. Traduziu Quase-Sonhos e Traduzido da noite, ambos com poemas do poeta africano Jean-Joseph Rabearivelo e Contra o segredo profissional, de Cesar Vallejo (Lumme, 2006). Continue lendo “Antônio Moura”

Ler mais

Antonio Medina Rodrigues

Antonio Medina Rodrigues (1941) é professor aposentado de língua e literatura grega na USP, tradutor, poeta e ensaísta.  Seus artigos publicados na imprensa de São Paulo foram reunidos em Papo Cabeça (Ateliê Editorial). Escreveu muitos livros didáticos. Lançou o livro de poemas Ideias (Experimento, 1994). Traduziu comédias gregas de Aristófanes. No levantamento de poesia traduzida, constam as suas traduções de Canto do destino e outros cantos, de Hölderlin (Iluminuras, 1994), e de O cântico dos cânticos (Hedra, 2008). Continue lendo “Antonio Medina Rodrigues”

Ler mais

António José de Lima Leitão

António José de Lima Leitão (1787-1887) foi um médico, político e militar português, além de tradutor de clássicos da literatura europeia. Aparece na bibliografia de tradução poética publicada no Brasil porque a sua tradução de Paraíso Perdido, de John Milton, foi publicada no país pela Edigraf em 1968. Continue lendo “António José de Lima Leitão”

Ler mais

Antônio de Campos

Antônio de Campos (1946) é do sertão de Pernambuco.  Formado em Direito, é funcionário público, poeta e crítico literário.  Estreou com Mais forte que o mal (1979). Publicou ainda Crítica da razão vivida (1982), 20 Tiranas de amor mais 10 canções de amor às avessas (1985), Palavra de ordem (1988), 20 poemas de amor e uma canção sem desespero (1996), Feito no coração (1985) e O livro dos bichos (poesia infanto-juvenil, vencedor Prêmio Funcultura de Pernambuco em 2009).  Traduziu e prefaciou as Canções da experiência e da inocência, de William Blake (Bagaço, 1987). Continue lendo “Antônio de Campos”

Ler mais

Andityas Soares de Moura

Andityas Soares de Moura

Andityas Soares de Moura (1979), mineiro de Barbacena, é poeta, tradutor, ensaísta e professor universitário na área do Direito na UFMG. É de 1997 o seu primeiro livro de poemas, Ofuscações. Tem traduções inéditas do catalão Joan Brossa, do galego Manuel Antonio e de poemas eróticos do renascimento francês. Organizou uma edição da Lírica de Luís de Camões (Belo Horizonte, Crisálida, 2004).  Traduziu e anotou os poemas da escritora galega Rosalía de Castro reunidos em A rosa dos claustros (Crisálida, 2004). Traduziu Composições (Crisálida, 2007) e Isso (UnB, 2004), do poeta argentino Juan Gelman.

Ler mais

Anderson Braga Horta

Anderson Braga Horta

Anderson Braga Horta (1934) é mineiro. Atuou como jornalista e, além de poeta com 11 livros publicados, é contista e ensaísta. Foi cofundador da Associação Nacional de Escritores, do Clube de Poesia de Brasília e de seu sucessor, o Clube de Poesia e Crítica, do qual foi presidente; foi, também, cofundador do Sindicato dos Escritores do Distrito Federal. É membro da Academia Brasiliense de Letras e também da Academia de Letras do Brasil. Ganhou dezenas de prêmios, entre eles o Jabuti em 2001. Foi Diretor Legislativo da Câmara dos Deputados.  Prefere traduzir poesia. Traduz do espanhol e do francês e, eventualmente, do italiano e do inglês. Para ele: “traduzir é a melhor maneira de se enfronhar na intimidade do poema, o caminho melhor para chegar a sua plena fruição. Além disso, traduzir boa poesia é quase tão deleitoso como fazer poesia, com a vantagem de não se ter de esperar pela inspiração”. Além das supracitadas traduções em colaboração, o livro Traduzir Poesia (Thesaurus, 2004), traz uma antologia de suas traduções – dos poetas do Século de Ouro até Huidobro, Rilke e Blake, entre outros – e reflexões sobre a prática da tradução poética. Traduziu ainda Antologia Poética Brasil/ Colômbia (Thesaurus, 2003).

Ler mais

Ana Cristina Cesar

Ana Cristina César

Ana Cristina Cesar (1952-1983) era carioca. Além de poeta, escreveu ensaios, crítica, e fez traduções. Seus poemas estão reunidos em Luvas de Pelica (1980) e em A Teus Pés (1982). Postumamente, além de Inéditos e Dispersos, seus estudos e reflexões sobre poesia e prosa moderna traduzidas foram reunidos em Escritos da Inglaterra (Brasiliense, 1988) e em Crítica e Tradução (Ática, 1999). Sua obra é cada vez mais reconhecida e estudada. Consta no levantamento de tradução poética com três poemas de Sylvia Plath na antologia Nova poesia norte-americana Quingumbo (Escrita, 1980) e poemas de Emily Dickinson, Zbigniew Herbert, Anka Kowalska, Czeslaw Milosz, Ryszard Krynicki e Adam Zagajewski na antologia Folhetim, poemas traduzidos (Folha de São Paulo, 1987).

Ler mais