Thiago de Mello
Thiago de Mello (1926- 2022) era amazonense. Estreou na poesia em 1951 com o livro Silêncio e Palavra. Na época, seu trabalho teve muito boa acolhida por nomes como Manuel Bandeira, Sérgio Milliet e José Lins do Rego. Os estatutos do homem, de 1977, é a sua obra mais popular entre os seus 12 livros de poemas. Preso durante a ditadura, partiu para o exílio, tempo em que viveu na Argentina, no Chile, em Portugal, na França e na Alemanha. Mello foi tradutor de quatro obras de Pablo Neruda publicadas no Brasil (publicou ainda outras traduções poéticas no Chile). São elas: Antologia poética (Letras e Artes, 1962) ; Os versos do capitão (Bertrand, 1992); Cadernos de Temuco (Bertrand Brasil, 1998) e Presente de um poeta (Vergara e Ribas, 2001). Traduziu ainda Poesia completa de Cesar Vallejo (Philobiblion, 1994), além de Sôngoro Cosongo e outros poemas, de Nicolas Guillén (Itatiaia, 2005), Debaixo dos astros, do cubano Eliseo Diego (Hucitec, 1994), e, de Ernesto Cardenal, Salmos (Civilização Brasileira, 1979), Canto cósmico (Hucitec, 1996) e Oração por Marilyn Monroe (Civilização Brasileira, 1983).