Paulo Henriques Britto
Paulo Henriques Britto (1951) é antes de tudo tradutor profissional. Essa foi a sua profissão inicial, e a sua atividade na universidade está ligada ao ensino da tradução. É um dos mais respeitados tradutores da língua inglesa no Brasil, sendo que sua produção na área da tradução literária anda próxima de uma centena de livros, isso sem falar de traduções publicadas em revistas e jornais. Morou nos Estados Unidos na sua adolescência, entre 1962 e 1963, e, depois, entre 1972 e 1973. Na PUC-Rio, leciona tradução e criação literária na graduação e supervisiona uma linha de pesquisa sobre tradução de poesia na pós-graduação. Desenvolve reflexão teórica sobre a tradução de poesia, mais especificamente sobre formas de avaliar a tradução poética. Tem seis livros de poemas e um de contos publicados até 2012. Recebeu o Prêmio Alphonsus de Guimarães, da Fundação da Biblioteca Nacional pelo livro Trovar Claro (1997), e o prêmio Portugal Telecom de literatura brasileira pelo livro Macau (2003). No que diz respeito à tradução poética, destacam-se as suas traduções de Elizabeth Bishop, como Poemas do Brasil (Companhia das Letras, 1999); Uma arte (Companhia das Letras, 1995); O iceberg imaginário e outros poemas (Companhia das Letras, 2001), esse último, indicado para o Prêmio Jabuti de tradução. Traduziu também A queda da América, de Allen Ginsberg (L&PM, 1985), Cartas de aniversário, de Ted Hughes (Record, 2001), Poemas, de Wallace Stevens (Companhia das Letras, 1987) e Beppo, uma história veneziana (Nova Fronteira, 1989) de Lord Byron.