Nelson Ascher
Nelson Ascher (1958) é poeta, tradutor e jornalista. Nasceu em São Paulo em uma família de emigrantes judeus. Formado em administração pela Fundação Getúlio Vargas, fez pós-graduação em semiótica na PUC-SP. Colaborou com o jornal Folha de São Paulo desde meados da década de 1980 até 2008, escrevendo sobre literatura, cinema e política. Em 1988 criou a Revista USP e permaneceu como seu editor até 1994. Sua obra poética está em Ponta da língua (1983), Sonho da Razão (1993), Algo de Sol (1996) e Parte Alguma (2005). Com Boris Schnaiderman, traduziu dois poetas russos: Quase uma elegia, de Brodsky (7Letras, 1995) e A Dama de Espadas – prosa e poemas, de Puchkin (Editora 34, 1999). Traduziu a antologia de poesia húngara moderna Canção antes da ceifa (Arte Pau-Brasil, 1990). Na antologia Poesia alheia (Imago, 1998), oferece um extenso e variado panorama da poesia ocidental, com 124 poemas de sessenta poetas. Ascher reúne nessa antologia expoentes de todas as épocas, como Catulo, Horácio, Marcial, Quevedo, Lutero, Goethe, Eliot, Yeats, Valéry, Apollinaire, Ungaretti, Auden, até os contemporâneos John Ashbery e Hans Magnus Enzensberger. Já a antologia O lado obscuro (Memorial da América Latina, 1996) traz as traduções de Ascher de poesia hispano-americana contemporânea. Organizou a antologia Folhetim, poemas traduzidos (Folha de São Paulo, 1987), na qual estão traduções suas de poemas de Jorge Luis Borges, Eliot, Goethe, Yeats, entre muitos outros.