Tarakã, o bigodudo
Autores: Kornei TCHUKÓVSKI
Tradução: Aurora Fornoni Bernardini , Maria Vragova
Editora: Belo Horizonte: Ars et Vita/ São Paulo: Kalinka
Data de Lançamento: 2016
Nº de Páginas: 22
Língua do Original: russo
Literatura do Original: russa
Período Literário: Século XX
Paratexto: prefácio por Irineu Franco Perpetuo. Além de finalista do Prêmio Miolo(s) 2016 na categoria Livro Infantil com Fabio Flaks e Fabiola Notari
Obs sobre a Obra: Tarakã, o bigodudo foi escrito por Tchukóvski em 1921. Para crianças e adultos, o poema conta a história de um baratão (tarakanische) que assusta todos os animais da floresta. A crítica delineada pelo autor à sociedade de então não tirou a graça e a musicalidade dessas estrofes tão conhecidas e queridas dos russos, como explica o jornalista e tradutor Irineu Franco Perpetuo no prefácio da edição: "Embora Stálin só tenha ascendido ao cargo de secretário-geral do Partido Comunista da URSS em 1922 – portanto, depois da redação de Tarakã, o bigodudo –, não faltou quem o visse retratado no protagonista do texto, cuja força tirânica parece advir do medo e da recusa em enfrentá-lo daqueles que subjuga. Não é impossível que Óssip Mandelstam (1891-1938), amigo de Tchukóvski, tivesse a alegoria em mente ao elaborar, em 1933, o poema Vivemos sem sentir o chão nos pés, em que o ditador é satirizado com uma comparação entre seus bigodes e baratas. De qualquer forma, para além do subtexto político que interessará aos adultos, o texto de Tchukóvski mantém o encanto para as crianças pelo colorido das imagens, ritmo, musicalidade e graça das rimas, o que a tradução buscou recriar em português com esmero e sabor, enriquecendo o texto russo com referências tipicamente brasileiras." (Fonte: site da editora Ars et Vita)
Edição: Não Bilíngue
Categoria: Autor Único