Hinos a Aurora / Rig Veda

Autores: ANÔNIMO

Tradução: José Marcos Macedo , Thiago Venturott , Caio Borges Aguida Geraldes

Editora: Araçoiaba da Serra/SP: Mñema

Data de Lançamento: 2023

Nº de Páginas: 236

Língua do Original: sânscrito védico

Literatura do Original: sânscrito védico

Paratexto: introdução, notas e comentários dos tradutores

Obs sobre a Obra: O Rig Veda é o documento mais antigo da tradição religiosa indiana e faz parte dos primeiros monumentos literários da humanidade. Seus mais de mil hinos, cuja fase final de composição remonta a por volta de 1200–1000 a.C., são dedicados a diversas divindades do panteão védico. Foram compostos em sânscrito védico, uma forma mais arcaica do sânscrito clássico. Não só a composição se deu de forma oral, mas também a transmissão dos poemas, durante os milênios. Trata-se de hinos de beleza intricada e sofisticada, o ponto alto de uma tradição de louvor que exprime ao mesmo tempo a religiosidade indiana em seus primórdios e o padrão apurado de sua literatura. Surgido em uma época muito anterior ao hinduísmo e ao budismo, o Rig Veda é um dos textos mais importantes para o estudo tanto da poesia e religião indo-europeias quanto dos seus desdobramentos em épocas posteriores no universo indiano. A Aurora é uma das poucas divindades femininas que figuram no Rig Veda, mas ocupa uma posição de destaque. São vinte hinos a ela dedicados, reunidos pela primeira vez em português nesta coleção. Muitos deles exibem imagens sofisticadas e elevada qualidade poética. A Aurora védica (Uṣas), cognata da deusa grega Eos e da latina Aurora no universo indo-europeu, tem como principais características a feminilidade e a generosidade. Descrita em geral como uma jovem de traços sensuais, ela corporifica a primeira luz da manhã que afasta as trevas de sua irmã Noite e anuncia o ritual matutino, no qual o fogo é atiçado e a riqueza é generosamente distribuída entre os participantes do sacrifício. Sua ação, porém, não é só benéfica; ao raiar a cada novo dia, ela marca a passagem do tempo e a fugacidade da vida humana, em contraste frontal com a vida eterna dos deuses. (Fonte: site da editora Mñema)

Obs sobre a tradução: A presente tradução busca preservar as estruturas retóricas e técnicas poéticas dos bardos, com suas repetições e seus paralelismos carregados de sentido. Cada hino é seguido de um comentário detalhado, que visa sublinhar estratégias poéticas nem sempre evidentes à primeira leitura. Um apêndice reúne de forma sinóptica os principais temas e a fraseologia dos hinos, tão importantes para a compreensão da poesia oral do Rig Veda. (Fonte: site da editora Mñema)

Edição: Não Bilíngue

Categoria: Antologia