Fedra
Autores: Jean RACINE
Tradução: Jorge Henrique Bastos
Editora: São Paulo: Selo Demônio Negro
Data de Lançamento: 2020
Nº de Páginas: 102
Língua do Original: francês
Literatura do Original: francesa
Paratexto: posfácio de Roland Barthes
Obs sobre a Obra: eis uma tragédia cujo tema foi retirado de Eurípides. Mesmo tendo trilhado um caminho distinto do que o autor seguiu para reger a ação, procurei enriquecer minha peça com o que me parecia mais fascinante na sua. A ele devo as nuances do caráter de Fedra, posso dizer que dele utilizei o que há de mais plausível no teatro. Não me surpreende que tal caráter tenha granjeado venturoso sucesso na época de Eurípides, que seja tão bem acolhido em nosso século, pois possui todas as qualidades que Aristóteles exige ao herói da tragédia, características que estimulam à compaixão e o terror. Com efeito, Fedra não é totalmente culpada, nem inocente. Fora induzida, pelo seu destino e a cólera dos deuses, a uma paixão ilegítima que a aterroriza desde o princípio. Ela usa toda sua diligência para suplantar isso. Opta pela morte a confessar sua paixão por alguém. Ao ser compelida a se revelar, se expressa com embaraço, revelando que o seu delito é mais um castigo dos deuses do que um movimento da sua vontade. Tive a cautela de transformá-la menos execrável do que é nas tragédias antigas, quando decide acusar Hipólito. (Fonte: Selo Demônio Negro)
Edição: Não Bilíngue
Categoria: Autor Único