Poesia Traduzida

Marco Aurélio Pinotti Catalão

Marco Aurélio Pinotti Catalão (1974) é paulista de Campinas. É dramaturgo, poeta, ficcionista e mestre em Teoria e História Literária pela Unicamp. É autor de Sob a face neutra, trabalho, contemplado pela Bolsa Funarte de Criação Literária. Publicou os livros de poemas Antes do amanhã (2008) e O cânone acidental (2010). Publicou também A arte de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho; Os mais belos mitos gregos Os mais belos mitos indígenas brasileiros. Em 2009, foi o primeiro colocado no III Concurso Literatura Para Todos, do Ministério da Educação e, no ano anterior, ficou em primeiro lugar no 18º Concurso Nacional de Contos Luiz Vilela. Com a peça Agro Negócio, venceu a edição de 2010 do Prêmio Luso-Brasileiro de Dramaturgia Antônio José da Silva, concedido pela Funarte, Instituto Camões, Ministério da Cultura e  Teatro Nacional D. Maria II, de Portugal.  Tem traduções poéticas publicadas na extinta revista Palavra, do site do Le Monde Diplomatique.  Concluiu  doutorado sobre a obra do poeta argentino Roberto Juarroz, na qual consta uma antologia traduzida de 262 poemas. No levantamento de tradução poética, está a sua tradução de Obra poética: antología y traducción, de António Machado (Brasília: Embajada de España, 2005). Continue lendo “Marco Aurélio Pinotti Catalão”

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Manuel Bandeira

Manuel Bandeira (1896-1968) nasceu no Recife (PE). Foi poeta, cronista, ensaísta, tradutor, antologista e professor. Numa internação entre 1913 e 1914 para tratar de uma tuberculose num sanatório suíço, conheceu o poeta francês Paul Éluard (1895 – 1952), que lhe  apresentou a literatura de vanguarda francesa. Retornou ao Brasil e lançou, em 1917, o livro de poemas A Cinza das Horas.   Em 1921, aproximou-se de Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Sérgio Buarque de Holanda. Não foi pessoalmente à Semana de Arte Moderna de 1922, mas enviou o poema Os sapos, que foi lido por Ronald de Carvalho, causando escândalo. Em 1940, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. De 1943 a 1956, lecionou literatura hispano-americana na Faculdade Nacional de Filosofia, no Rio de Janeiro. Publicou ao todo treze livros de poemas, além de crônicas, livros de crítica literária, antologias e diversas traduções de romance, teatro e poesia. Sua época mais produtiva em termos tradutórios foi dos anos 1940 a 1960. Em 1945, publicou Alguns Poemas Traduzidos, livro no qual reúne as suas versões de Goethe, Bashô, Lorca, Dickinson, Verlaine, Baudelaire, Heine, Rilke, Hölderlin, entre outros. Traduziu também, no final dos anos 1940, o O Auto Sacramental do Divino Narciso, de Sóror Juana Inés de la Cruz, e A Prisioneira, de Marcel Proust para a editora Globo (1957). No período computado nesta pesquisa, aparece com traduções do Rubaiyat, de Omar Khayyam (Ediouro, 1965), e de Meireille, poema longo em provençal, de Fréderic Mistral (Delta, 1961). Continue lendo “Manuel Bandeira”

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Luiz Roberto Guedes

Luiz Roberto Guedes
Foto: Arquivo pessoal do escritor

Luiz Roberto Guedes (1955) é poeta, publicitário, escritor, tradutor e letrista de música popular. Fez parte da geração da Poesia Marginal. Além dos poemas em livretos artesanais publicados entre os anos 1970 e 1980, lançou a plaquete de poemas Calendário lunático – Erotografia de Ana K. (Ciência do Acidente, 2000). Na área da literatura infantil, publicou Perdidos no trem fantasma (Editora Abril Jovem, 1995), Planeta Bicho (FTD, 1996, dois volumes) e Lobo, Lobão, Lobisomem (Saraiva, 1997), Alguém para amar no fim de semana (contos, Annablume, 2010). Guedes tem publicado poemas em diversos jornais e revistas literárias, como A Cigarra (SP), Dimensão (MG), Babel (SP) e Poiésis (RJ).  Com o pseudônimo de Paulo Flexa, escreveu letras de MPB. Organizou e publicou a antologia poética Paixão por São Paulo (Terceiro Nome, 2004). Como tradutor, colaborou com Claudio Daniel em Geometria da água & outros poemas (Memorial da América Latina, 2000), Rupestres (Tigre do Espelho, 2001) e Madame Chu e Outros Poemas (Travessa dos Editores, 2003), todas coletâneas de versos do cubano José Kozer.

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Luiz Antônio de Figueiredo

Luiz Antônio de Figueiredo é paulista. Estudou letras e doutorou-se na PUC-SP com a tese Poesia concreta: sob o signo da sintaxe radical. É professor aposentado na faculdade de Letras da Unesp de Assis. Publicou Dublagem (Expressão, 1986) e Poemas do tempo (Editora Arte & Cultura, 1995). Traduziu Antologia poética de Frei Luis de León (Arte e Ciência, 1997), em dois volumes, e Poemas, de Catulo (Expressão/Timbre: 1986). Publicou também traduções de poemas Jorge Luis Borges e Leopoldo Lugones na antologia Folhetim, poemas traduzidos (Folha de São Paulo, 1987). Continue lendo “Luiz Antônio de Figueiredo”

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Leonardo Gonçalves

Leonardo Gonçalves
Foto: Lorena Garduño

Leonardo Gonçalves (1975) é de Belo Horizonte (MG). Autor de WTC BABEL S. A. e Das infimidades (Invento, 2004), tem formação em Letras (francês e português), com ênfase em linguística. Vive em São Paulo e desenvolve trabalhos na área editorial: revisão, preparação de textos, edição e consultoria literária. Além disso, atua como tradutor profissional do francês e do espanhol.  Traduziu a comédia O doente imaginário, de Molière (Crisálida, 2002). No âmbito da tradução poética, publicou traduções de Canções da inocência e canções da experiência, de William Blake (Crisálida, 2005), em parceria com Mário Alves Coutinho, e  Isso, de Juan Gelman (UnB, 2004), em parceria com Andityas Soares de Moura. Mantém o blog Escamandro, dedicado à poesia, à tradução e à crítica.

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Leonardo Fróes

Leonardo Fróes (1941) é poeta, tradutor profissional, jornalista e crítico literário. Foi redator do Jornal do Brasil,  de O Globo e da enciclopédia Britannica. Viveu em Nova York e na Europa. Na poesia, estreou com  Língua franca (1968). Publicou ainda A vida em comum (1969); Esqueci de avisar que estou vivo (1973); Anjo tigrado, 1975; Sibilitz, 1981; Assim, 1986; Argumentos invisíveis, 1995, vencedor do Prêmio Jabuti de Poesia, em 1996; Um mosaico chamado a paz do fogo, 1997; Quatorze quadros redondos, 1998. Vertigens (1998) reúne sua obra poética.  Entre suas traduções literárias, em prosa, destacam-se Contos completos, de Virginia Woolf (Cosacnaify, 2005); Esquetes de Nova  Orleans, de William Faulkner (José Olympio, 2002); Panfletos satíricos, de Jonathan Swift (Topbooks, 1999); Middlemarch, de George Eliot  (Record, 1998).  Por essa última tradução, ganhou o Prêmio Paulo Rónai de Tradução em 1998. Traduz do inglês. Em Chinês com Sono Seguido de Clones do Inglês (Rocco, 2005) une poemas autorais seguidos de traduções: os “clones”. No âmbito da tradução poética, também publicou Trilogia da paixão (Rocco, 1999), de Goethe; O triunfo da vida, de Shelley (Rocco, 2000); Poemas, de D.H. Lawrence (Alhambra, 1985). Em parceria com o jornalista Eduardo Bueno, traduziu Um Parque de Diversões da Cabeça, de Lawrence Ferlinguetti (L&PM, 1984). Continue lendo “Leonardo Fróes”

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Lêdo Ivo

Lêdo Ivo (1924) é alagoano. Estreou na literatura com o livro de poemas As Imaginações (1944) e no ano seguinte publicou Ode e Elegia, obra agraciada com o Prêmio Olavo Bilac, da Academia Brasileira de Letras. Escreveu também romances, contos, crônicas e ensaios. Sua Poesia Completa foi publicada em 2004. É membro da Academia Brasileira de Letras e sempre lembrado por sua tradução de Uma Temporada no Inferno e Iluminações, de Arthur Rimbaud, publicada em 1957 pela Civilização Brasileira. Consta no levantamento de poesia traduzida com traduções de poemas de Kerry Shawn Keys, de Denise Levertov e de Robert Bly, todos publicados na antologia Nova poesia norte-americana Quingumbo (Leitura, 1980). Continue lendo “Lêdo Ivo”

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Julio Castañon Guimarães

Julio Castañon Guimarães (1951) nasceu em Juiz de Fora (MG). É poeta, ensaísta, tradutor, crítico e pesquisador. Fez o doutorado em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e estreou na poesia em 1975, com o livro Vertentes. É pesquisador do Setor de Filologia da Fundação Casa de Rui Barbosa. Foi coeditor da revista de poesia Inimigo Rumor. Traduziu Brinde fúnebre e outros poemas, de Mallarmé (7Letras, 1995) e O partido das coisas, de Francis Ponge (Iluminuras, 1995), com Adalberto Müller Jr, Ignácio Antonio Neis, Michel Peterson e Carlos Loria. Continue lendo “Julio Castañon Guimarães”

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Josely Vianna Baptista

Josely Vianna Baptista
Foto: Francisco Faria Fonte

Josely Vianna Baptista (1957) é poeta, tradutora e editora. Nascida em Curitiba (PR), formou-se em Letras Hispânicas, com especialização em Semiótica. Fez um curso de Língua e Cultura Guarani em 1985, na Universidade Federal do Paraná. Traduziu, entre outros, Julio Cortázar, Carpentier, Cabrera Infante, Álvaro Mutis e Juan Goytisolo. Consta no levantamento de tradução de poesia com as traduções da antologia de poesia neobarroca cubana e rioplantense Caribe Transplatino (Iluminuras, 1991), Lamê: antologia bilíngue espanhol-português,  de Néstor Perlongher (Unicamp, 1994); Poesia e Primeira poesia, de Jorge Luis Borges (Companhia das Letras 2009 e 2007).

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José Paulo Paes

josé paulo paesJosé Paulo Paes (1926-1998) atuou por cerca de 40 anos como tradutor do inglês, do francês, do italiano, do espanhol, do alemão, do latim e do grego moderno, sendo um dos tradutores brasileiros mais representativos e cultuados.  Poeta, sua produção entre 1947 e 1986 está reunida em Um por todos (Brasiliense, 1986) e A poesia está morta mas juro que não fui eu (Duas Cidades, 1988). Escreveu ainda poesia infanto-juvenil e ensaios sobre literatura. Refletiu sobre a tradução literária e poética no livro Tradução, a ponte necessária (Ática, 1990). Organizou e traduziu as antologias Poetas gregos contemporâneos (Noa Noa, 1991); Poemas da antologia grega ou palatina (Companhia das Letras, 1995); Gaveta de tradutor (Letras Contemporâneas, 1996); Poesia erótica em tradução (Companhia das Letras, 1987) e Quinze poetas dinamarqueses (Letras contemporâneas, 1997). Do grego, traduziu ainda Poemas, de Konstantinos Kaváfis (Nova Fronteira, 1982) e Poemas, de Giórgos Séferis (Nova Alexandria, 1995). Do alemão, traduziu Poemas, de Hölderlin (Companhia das Letras, 1991) e Poemas, de Rilke (Companhia das Letras, 1993). Traduziu ainda do latim Poemas de carne e exílio, de Ovídio (Companhia das Letras, 1990); do inglês, Poemas, de William Carlos Williams (Companhia das Letras, 1987); do francês, Poemas, de Paul Éluard (Guanabara, 1988), e do italiano, Sonetos luxuriosos, de Aretino (Companhia das Letras, 2000). Em colaboração com outros tradutores, verteu Poesia e prosa, de Leopardi (Nova Aguilar, 1996); ABC da literatura, de Pound (Cultrix, 1960), e Poemas de W.H Auden (Companhia das Letras, 1986). Organizou a antologia Transverso: coletânea de poemas traduzidos (Unicamp, 1988), fruto de oficina de tradução que ministrou na Unicamp. Continue lendo “José Paulo Paes”

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