Poesia Traduzida

Alberto Pucheu

alberto pucheu
Foto: arquivo pessoal

Alberto Pucheu (1966) leciona Teoria Literária na UFRJ. Começou a publicar em 1993, com Na cidade aberta (Ed. UERJ, 1993). Lançou outras seis obras poéticas até 2007. Escreveu um livro sobre poetas-filósofos em atuação no Brasil (Sette Letras, 1985). No âmbito da tradução poética, verteu ao português O Coração de Deus: poemas místicos de Rabindranath Tagore (Ediouro, 2004). Continue lendo “Alberto Pucheu”

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Alberto Marsicano

alberto_marsicano (1)Alberto Marsicano (1952-2013) foi poeta e músico. Formado em filosofia na USP, foi discípulo do indiano Ravi Shankar nos anos 1970, quando introduziu a cítara no Brasil. Lia grego, latim, sânscrito, japonês, coreano, híndi e bengali. Fazia poesia experimental. Lançou vários CDs, entre eles Isto não é um livro de viagem, com o poeta Haroldo de Campos.  Aparece no levantamento de poesia traduzida com John Keats: Nas invisíveis asas da poesia (Iluminuras, 1998); O olho imóvel pela força da harmonia, de Wordsworth (Ateliê, 2007), ambos em parceria com o professor John Milton; O casamento do céu e do inferno e outros escritos de William Blake (L&PM, 1984), Trilha Estreita ao Confim, de Bashô (Iluminuras, 1997), em parceria com Kimi Takenaka, e Sijô Poesicanto Coreana Clássica (Iluminuras, 1984), em parceria com Yun Jung Im. Continue lendo “Alberto Marsicano”

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Afonso Henriques Neto

Afonso Henriques (de Guimaraens) Neto (1944) é mineiro, filho e neto dos também poetas Alphonsus de Guimaraens Filho e Alphonsus de Guimaraens.  Formou-se em Direito pela UnB em 1966 e retornou ao Rio de Janeiro em 1972. Participou do movimento da poesia marginal, conhecida também como “geração mimeógrafo”. Estreou em 1972 com O misterioso ladrão de Tenerife.  Desde então, é considerado um ícone da poesia marginal. Lançou vários livros de poemas, sendo que os mais recentes são Cidade vertigem (Azougue Editorial, Rio de Janeiro, 2005) e Uma cerveja no dilúvio (2011). Participou da antologia 26 poetas hoje (1976), organizada por Heloísa Buarque de Hollanda e 41 poetas do Rio, organizada por Moacyr Félix (Funarte, 1998). É professor do Instituto de Artes e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense (UFF). Organizou e traduziu a antologia Fogo Alto: Catulo, Villon, Blake, Rimbaud, Huidobro, Lorca, Ginsberg (Beco do Azougue, 2009). Continue lendo “Afonso Henriques Neto”

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Afonso Félix de Souza

Afonso Félix de Souza

Afonso Félix de Souza (1925-2002) era goiano. Foi poeta premiado e atuante. Fundador de várias revistas literárias, como a Revista Agora e a Ensaio, foi também ativo nas causas corporativas, sendo fundador da Associação Brasileira de Escritores – Seção Goiás, e da Associação Nacional de Escritores. Transferiu-se a serviço do Banco do Brasil para o Rio de Janeiro, onde colaborou nos suplementos literários do Correio da Manhã e de outros jornais. Viveu dois anos em Paris, entre 1953 e 1955. Mais tarde, mudou-se para a recém-inaugurada Brasília e, em seguida, para Beirute, acompanhando a mulher, que era diplomata. Publicou seu primeiro livro de poemas em 1948. Ao todo, teve 18 livros de poesia publicados. Recebeu inúmeros prêmios literários, com destaque para o Álvares de Azevedo, da Academia Paulista de Letras (1961); o Tiocô, da UBE-Goiás (1979); o Prêmio Nacional de Poesia, do Pen Club do Brasil (1982) e o Prêmio Nacional de Poesia da Academia Brasileira de Letras (2002). Traduziu Antologia poética (Leitura, 1966) e Sonetos de amor obscuro (Civilização Brasileira, 1988), ambos de García Lorca; Sonetos de meditação (Villa Rica, 1985), de John Donne; Testamento (Itatiaia, 1987), de François Villon; e Poesia e prosa, de Leopardi (Nova Iguaçu, 1996, em colaboração).

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Adalberto Müller

Adalberto Müller

Adalberto Müller (1966) nasceu em Ponta Porã (MS). É professor de Teoria da Literatura e de Literatura e Cinema na Universidade Federal Fluminense (UFF), onde desenvolve projetos sobre Literatura e Cinema. Publicou os livros de poemas Ex Officio (Paris, 1995) e Enquanto velo teu sono (7Letras, 2003). Organizou o livro de ensaios  Benedito Nunes, João Cabral: a máquina do poema (Ed. da UnB, 2007). É membro do Conselho Deliberativo da SOCINE (Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual). Escreveu e dirigiu, com Ricardo Carvalho, o curta-metragem (35mm, 15′) Wenceslau e a árvore do gramofone, sobre a poesia de Manoel de Barros. Traduziu, de Francis Ponge, O partido das coisas (Iluminuras, 2000) e A mimosa (UnB, 2003). Traduziu ainda, de Cummings, O tigre de veludo (UnB, 2007).

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Abgar Renault

Foto: site da ABL
Foto: site da ABL

Abgar Renault (1901-1995) foi professor universitário, político, ensaísta, além de poeta. Nascido em Barbacena (MG), junto a Carlos Drummond de Andrade participou do movimento modernista em Minas Gerais e, juntos, fundaram em 1925 A Revista, em Belo Horizonte. Publicou quatro livros de poemas entre 1968 e 1983. Foi membro da Academia Brasileira de Letras e ministro da educação do país entre 1955 e 1956.  Seu período mais produtivo como tradutor de poesia foi a década de 1940, quando publicou traduções de Rabindranath Tagore e, nos anos 1950, a peça Jumento do Presépio, do poeta franco-uruguaio Jules Supervielle, além da antologia Poemas ingleses de guerra (1942).  No levantamento de traduções poéticas entre 1960 e 2009, seu nome aparece na antologia Tradução e versão (Record, 1994). Essa obra reúne as suas traduções poéticas de inúmeros poetas de língua inglesa – de Shakespeare a Pound, além de algumas traduções do francês, do alemão (Rilke) e do espanhol (Jorge Luis Borges), além de um capítulo especial dedicado a poetas negros norte-americanos. Apresenta também versões para o inglês de poemas de Manuel Bandeira, Murilo Mendes, Cecília Meireles, Carlos Drummond, entre outros. Continue lendo “Abgar Renault”

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