Darcy Damasceno

Darcy Damasceno (1922-1988) trabalhou por cerca de 30 anos na Biblioteca Nacional, no Rio de janeiro, na divisão de Manuscritos. Foi um estudioso da literatura brasileira, tendo se aprofundado na obra de Cecília Meireles (1901-1964). Poeta identificado com a Geração de 45, publicou Poemas (Pongetti, 1946); Fábula serena (Orfeu, 1949), Jogral caçurro e outros poemas (Livros de Portugal, 1958), Trigésima (Orfeu, 1967), Poesia (Orfeu, 1967) e Poesia, modificada pelo autor e acrescida dos poemas inéditos de Noites claras (Gráfica JB, 1988). Alguns de seus ensaios foram reunidos em De Gregório a Cecília (Edições Galo Branco, 2007). Como tradutor de poesia, destaca-se O cemitério marinho, de Paul Valéry (Orfeu, 1941 e Dinamene, 1960). Traduziu ainda Poesia espanhola: ensaio de métodos e limites estilísticos, de Dámaso Alonso (Instituto Nacional do Livro, 1960). No período deste levantamento, aparecem as traduções de Poesias, de Saint-John Perse (Delta, 1969), e de Poemas, de Giórgos Séferis (Opera Mundi, 1971).