Cláudio Daniel

Cláudio Daniel
Foto: arquivo pessoal do autor

Cláudio Daniel (1962) é poeta, professor, tradutor e ensaísta. Sua formação inicial é o jornalismo. Fez mestrado em Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP) e mantém o blog literário Cantar a Pele de Lontra. Edita desde 2006 a Zunái – Revista de Poesia e Debates. Assumiu em 2010 como curador de Literatura e Poesia do Centro Cultural São Paulo (CCSP), ligado à prefeitura paulistana. Além de promover encontros e palestras sobre poesia, sob a sua direção, a curadoria lançou a coleção “Poesia Viva”, plaquetes de poesia brasileira contemporânea com tiragem de mil exemplares e distribuição gratuita, projeto que está divulgando autores da literatura recente, “de diversas gerações, tendências e estilos, novos ou consagrados”. A revista eletrônica Zunái, além do que o seu nome anuncia: poesia, debates e ensaios, costuma defender bandeiras político-ideológicas, como, por exemplo, a causa palestina.  Foi curador do Centro Cultural São Paulo entre 2010 e 2014, colunista da CULT. No âmbito poético, Cláudio Daniel publicou os livros Sutra (edição do autor, 1992), Yumê (Ciência do Acidente, 1999) e A sombra do leopardo (Azougue Editorial, 2001), esse último vencedor do prêmio Redescoberta da Literatura Brasileira, promovido pela revista CULT. Publicou ainda Figuras metálicas (2007), Fera bifronte (2007), Cores para cegos (2010), Cadernos bestiais, Esqueletos do nunca e Livro dos orikis, todos de 2015. Organizou os eventos literários internacionais Galáxia Barroca e Kantoluanda, em 2006, em São Paulo, entre outros. São seus parceiros nas traduções os poetas Luiz Roberto Guedes, Horácio Costa, Glauco Mattoso e Virna Teixeira. No levantamento de tradução poética 1960-2009, aparece com as seguintes traduções: Shakti, de Reinaldo Jimenez (Lumme, 2006); Sunyata & outros poemas, de Víctor Sosa (Lumme, 2006); Estação da fábula, de Eduardo Milán (Fundação Memorial da América Latina, 2002); Geometria da água e outros poemas (Fundação Memorial da América Latina); Rupestres (Tigre do Espelho, 2001); Madame Chu e outros poemas (Travessa, 2003); Íbis amarelo sobre fundo negro (Travessa, 2006), todos de José Kozer; e Máquina final, de Efraín Rodríguez Santana (Lumme, 2009). Além disso, organizou e participou da tradução da antologia Jardim dos cameleões – A poesia neobarroca na América Latina (Iluminuras, 2004).