Poesia Traduzida

Sebastião Uchoa Leite

Sebastião Uchoa Leite (1935-2003) foi poeta, tradutor e ensaísta. Nasceu em Timbaúba (PE). Cursou Direito e Filosofia na Universidade do Recife, atual Universidade Federal de Pernambuco. Nos anos 1970, trabalhou com Otto Maria Carpeaux e Antônio Houaiss na confecção de enciclopédias. Foi um dos responsáveis pela publicação da revista José, na qual publicou de poetas concretos a poetas marginais, não deixando de lado os modernistas. Publicou um total de doze livros, entre poemas e ensaios. Em 1980, ganhou o prêmio Jabuti de Poesia pelo livro Antilogia. Ele venceu esse prêmio outras duas vezes, na categoria tradução: em 1998, com Crônicas Italianas de Stendhal, e em 2001, com Poesia de François Villon. Além de Poesia, de François Villon (Guanabara, 1987, com reedição ampliada e revisada pela Edusp em 2000), ele aparece em nosso levantamento bibliográfico com a tradução de Canções da forca (Roswitha Kempf, 1983), do poeta alemão Christian Morgenstern, que ganhou fama com seus versos nonsense. Traduziu ainda Lewis Carrol e ensaios de Octavio Paz. Continue lendo “Sebastião Uchoa Leite”

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Santiago Kovadloff

Santiago Kovadloff (1942) é argentino. É poeta, ensaísta, tradutor e antologista. É professor honorário da Universidade Autônoma de Madri, membro da Real Academia Espanhola e da Academia Argentina de Letras. Tem sete livros de poemas publicados na Argentina entre 1978 e 2009 e vários livros de ensaios. Traduziu inúmeros poetas e romancistas brasileiros para o espanhol. No Brasil, selecionou e traduziu os poemas que integram a antologia A palavra nômade – poesia argentina dos anos 70 (Iluminuras, 2001). Continue lendo “Santiago Kovadloff”

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Ruy Proença

Ruy Proença (1957) nasceu em São Paulo. É engenheiro de minas. Sua obra poética inclui Pequenos Séculos (São Paulo, 1985); A lua investirá com seus chifres (São Paulo, 1996); Como um dia come o outro (São Paulo, 1999). Tem poemas na Anthologie de la poésie brésilienne, organizada por Renata Pallottini (Éditions Chandeigne, França, 1998). Traduziu Poemas e canções (Nankin, 2001) de Boris Vian, poeta e cantor francês identificado com o surrealismo e o anarquismo. Continue lendo “Ruy Proença”

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Roswitha Hellbrugge

Roswitha Hellbrugge (1927-1989), também era conhecida como Roswitha Kempf. Natural da Alemanha, trabalhou com o editor paulista Massao Ohno até 1979, quando fundou a sua própria editora, especializada em poesia, a Roswitha Kempf Editores. Estreou como poeta aos 51 anos com o livro Reflexos reflexões (Massao Ohno, 1979). Publiou ainda Soledade degraus (Roswitha Kempf, 1983). Consta do levantamento de poesia traduzida com A poesia alemã – breve antologia (Massao Ohno, 1981) e com traduções na antologia Folhetim, poemas traduzidos (Editora da Folha, 1987). Continue lendo “Roswitha Hellbrugge”

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Ronald Polito

Ronald Polito (1961) é poeta, tradutor e professor no Departamento de História da Universidade Federal de Ouro Preto (MG). É natural de Juiz de Fora (MG). Mestre em história social das ideias pela Universidade Federal Fluminense, foi também professor visitante do Departamento de Estudos Luso-Brasileiros da Tokyo University of Foreign Studies. Publicou os livros de poemas Solo (1996); Vaga (1997), Intervalos (1998); De passagem (2001) e Terminal (2006). Seu já extenso trabalho de tradução poética está bastante voltado para a poesia catalã, com seis traduções de poetas da Catalunha: de Joan Brossa, Poemas civis (7Letras, 1998), em parceria com Sérgio Alcides; 99 poemas (Annablume, 2009) e Sumário astral e outros poemas (Amauta Editorial, 2006). Traduziu ainda Quatorze, de Salvador Espriu (Travessa Editores, 2002); O porquê de todas as coisas, de Quim Monzó (Globo, 2004) e Desdesejo, de Narcís Comadira (Lamparina, 2005). Também traduziu Poemas, do mexicano Juan José Tablada (Fondo de Cultura Económica, Edusp, 2008), Ofélia ou do matrimônio visto como um estorvo, de Víctor Sosa (Lumme, 2009). Traduziu ainda o poeta de influência cubista e surrealista Pierre Reverdy, em parceria com o também poeta-tradutor Julio Castañon Guimarães (Edição dos tradutores, 1999), e 21 poemas, de Sylvia Plath, com Deisa Chamahum Chaves (Livre Impressão, 1994).  Organizou e traduziu a antologia 12 Poetas Catalães (Lumme, 2006). Continue lendo “Ronald Polito”

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Rodrigo Garcia Lopes

Rodrigo Garcia Lopes

Rodrigo Garcia Lopes (1965) é poeta, jornalista, músico, tradutor e editor. Nasceu em Londrina (PR). Formado em jornalismo, fez mestrado na Arizona State University – EUA, com tese sobre os romances de William S. Burroughs, e doutorado na UFSC com tese sobre a poeta e filósofa modernista norte-americana Laura Riding. É um dos editores da revista literária Coyote.  É autor dos livros de poemas Solarium (1994), Visibilia (1996), Polivox (2001), Poemas selecionados (2001) e Nômada (2004). Em 2001, lançou o CD Polivox. Edita na internet o blog Estúdio Realidade. Ele também lançou Vozes & visões: Panorama da arte e cultura norte-americanas Hoje (Iluminuras, 1996), que reúne entrevistas com 19 escritores, críticos, poetas e artistas norte-americanos, como John Cage, John Ashbery, Allen Ginsberg, entre outros. Traduziu, com Maurício Arruda Mendonça, Poemas, de Sylvia Plath (Iluminuras, 1991) e Iluminuras: gravuras coloridas (Iluminuras, 1993), de Arthur Rimbaud; o poema anglo-saxão O Navegante (Lamparina, 2004); Folhas de relva, de Walt Whitman (Iluminuras, 2004); Mindscapes: Poemas de Laura Riding (Iliminuras, 2004); e Ariel, de Sylvia Plath, em parceria com Maria Cristina Lenz de Macedo.

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Roberto Zular

roberto zular

Roberto Zular (1971) é paulistano e leciona no Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (USP). É autor dos livros Criação em processo, Ensaios de Crítica Genética, e Escrever sobre escrever, uma introdução crítica à crítica genética. Em 1993, recebeu o prêmio Projeto Nascente da Universidade de São Paulo, na categoria poesia, com o livro . Pesquisa Paul Valéry  e a oralidade na poesia. Traduziu, com Verônica Galindez Jorge, a antologia Dois ao cubo: alguma poesia francesa contemporânea (Olavobrás, 2003). Continue lendo “Roberto Zular”

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Régis Bonvicino

Régis Bonvicino (1955) é poeta, tradutor e crítico paulistano. Formado em Direito, atua também como magistrado estadual de São Paulo desde 1990. Publicou o primeiro livro de poemas, Bicho Papel, em 1975. Entre 1975 e 1983, dirigiu as revistas de poesia Poesia em Greve, Qorpo Estranho e Muda.  Por 33 Poemas (1990), ganhou o prêmio Jabuti de poesia.  Publicou Litanias da Lua, poemas de Jules Laforgue (1989). Parte de sua obra poética foi traduzida para o chinês, o inglês, o francês, o espanhol, o catalão e o dinamarquês. É coeditor, junto com Charles Bernstein, da Sibila — Revista de Poesia e Cultura.  Bonvicino é próximo de poetas da Language Poetry, grupo poético surgido na década de 1970 nos Estados Unidos. Ele traduziu poetas norte-americanos contemporâneos oriundos desse grupo, como Michael Palmer e Charles Bernstein. Juntamente com Palmer, Bonvicino e Nelson Ascher editaram a antologia Nothing the sun could not explain/ 20 contemporary Brazilian poets (Los Angeles, Sun & Moon Press, 1997), fazendo uma ponte entre a poesia brasileira e norte-americana.  Bonvicino foi amigo de Paulo Leminski: Uma carta uma brasa através (1991) reúne a sua correspondência com o poeta curitibano.  Traduziu A Pupilia do Zero – En la masmédula (Iluminuras, 1995), do vanguardista argentino Oliverio Girondo; Litanias da lua, de Jules Laforgue (Iluminuras, 1989); A um (Ateliê, 1997), de Robert Creeley, poeta que faz parte do grupo originado no Black Mountain College  [escola experimental de artes na Carolina do Norte (EUA), que esteve em atividade de 1933 a 1956]; História da Guerra – Poemas e ensaios (Martins, 2008), de Charles Bernstein; Passagens (Gráfica Ouro Preto, 1996), de Michael Palmer, esses últimos, poetas da Language poetry. Traduziu ainda Primeiras palavras, de Douglas Messerli (Ateliê Editorial, 1999), com Cláudia Roquette-Pinto. Organizou e traduziu a antologia de dez poetas chineses contemporâneos Um barco remenda o mar (Martins, 2002). Continue lendo “Régis Bonvicino”

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Ramsés Ramos

Ramsés Ramos (1962-1998) nasceu em Teresina (PI), em uma família de músicos. Trabalhou nas Nações Unidas, em Brasília, como chefe do Cerimonial e de Relações Internacionais. Viveu também na Tchecoslováquia e na Espanha. Morreu na Rússia. Lançou seis livros de poemas: Dois Gumes (1981), com Rosário Miranda; Envelope de poesia (coletivo); Dança do caos (coletivo, 1981); Percurso do verbo (1987); Baião de todos (coletivo, 1996) e Poemas da paixão (Praga, 1992).  Aparece no levantamento de tradução poética com Folhas da Relva, de Walt Whitman (Plano Editora, 2001). Continue lendo “Ramsés Ramos”

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Raimundo Gadelha

Raimundo Gadelha (1953) é publicitário, poeta, fotógrafo, jornalista e editor. Tem especialização na Universidade de Sophia, em Tóquio, onde viveu durante três anos, depois de ter estudado em Nova York. Sua obra percorre o romance e a poesia, geralmente associados à fotografia. Trabalhou como editor da Aliança Cultural Brasil-Japão e, em 1994, fundou a Escrituras Editora. É autor de diversos livros, entre eles: Tereza, perdida, Tereza (contos, 1978), Colagem Trágica (poemas, 1980), Este circo tem futuro (teatro, 1982), e Um estreito chamado horizonte (1992), Em algum lugar dentro de você mesmo (poesia, 1994, português-japonês), Brasil Retratos Poéticos 1 (fotografia/poesia, 1996), Para não esqueceres dos seres que somos (poesia, 1998), Vida útil do tempo (poesia, 2004), e Em algum lugar do horizonte (romance, 2000), esse último publicado também na Grécia e no México. Em 2007, Raimundo Gadelha assumiu a direção da livraria virtual Arte Paubrasil. Consta do levantamento de tradução poética com Terratempo (Aliança Cultural Brasil-Japão, 1993), tankas de Kikuti Wanami, em parceria com Masuo Yamaki. Continue lendo “Raimundo Gadelha”

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